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domingo, 4 de setembro de 2011

JORNAL ALCAXETE - 11JUN09

Decorrido o acto eleitoral das eleições para a Assembleia República e votado maioritariamente o programa do PSD que nos orientará para os próximos quatro anos, apesar de estarmos consciente da necessária coligação que será feita. Então, vejamos no essencial o que nos foi apresentado no programa do PSD na área desportiva a qual pode e deve ser enquadrada em dois pilares:
“O Pilar 1 (Sociedade Civil e Instituições) evidenciará a necessidade do reforço da cidadania, e da sociedade civil, bem como a urgência de reformas para a retoma de confiança dos cidadãos nas instituições:
• Focalização tendencial do Estado nas suas funções nucleares e de garante da coesão social;
• Reforma do Sistema Político, nomeadamente do sistema de representação eleitoral e do reforço do regime de responsabilidade de titulares de cargos públicos;
• Aprofundamento dos regimes autonómicos dos Açores e da Madeira;
• Transparência nas relações do Estado com os cidadãos e adopção de medidas mais eficazes de combate à corrupção;
O Pilar 3 (Estado Eficiente e Sustentável) é uma componente crítica de uma estratégia de recuperação nacional e renovação de um Estado ao serviço dos cidadãos, que seja facilitador do desenvolvimento económico e social.
Serão apresentados os compromissos políticos e acções-chave para encetar um processo de mudança, gradualista mas integrado, sobre áreas críticas de intervenção do Estado:
• Qualificação dos Recursos Humanos (Sistema de Educação e Ciência, Formação Profissional, Cultura e Desporto) e sistema de Saúde, assentes nos princípios de progressividade da liberdade de escolha dos cidadãos, da responsabilização e autonomia dos respectivos agentes e na existência de processos de regulação, fiscalização e de avaliação externa.”
Transcritos aqui neste espaço as linhas essenciais do programa eleitoral, o qual é muito mais específico nas propostas que constituirão o próximo programa de Governo. De uma certeza todos os que vivem e convivem no desporto também neste sector económico, de responsabilidade social muito tem que mudar nas vertentes profissional e não profissional.
Os clubes desportivos terão que ajustar os orçamentos às capacidades que possuem de sobrevivência e às competências na comunidade que estejam inseridos. Há muitos anos que defendo que no clube mais humilde do país até ao mais reconhecido, a gestão desportiva deve assentar em competência e profissionalismo. Na maioria dos casos os chamados “carolas” têm contribuído para o desgaste desportivo.
As autarquias terão que rever a politica desportiva a desenvolver em complemento com acção governativa, não podemos continuar múltiplas acções governativas (central e local) desenraizadas umas das outras. Tal não acontece na política educativa, do emprego e tantas outras, o desporto não pode ser diferente.
Uma palavra de apreço final para a selecção nacional que também ela contribui para o novo espirito de mudança e de esperança num Portugal melhor daqui em diante.

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