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quinta-feira, 21 de março de 2019

TRIBUNA LEONINA

http://tribuna-leonina.com/?cronicas=o-papel-dos-nucleos-leoninos O PAPEL DOS NÚCLEOS LEONINOS Tivemos escola e fizemos doutrina sobre o que é, o que deve ser o papel de um Núcleo Sportinguista. Convictamente, denunciamos que desde há duas décadas para cá, ocorreu uma alteração substancial no relacionamento entre o Sporting e os seus Núcleos. O Sporting Clube de Portugal não tem capacidade e competência para limitar a autonomia dos núcleos, mas pode sensibilizar e influenciar a sua ação. Ou seja, os núcleos constituem-se como associação com personalidade jurídica perante o Estado Português e posteriormente são reconhecidos perante o Sporting. Os Núcleos assumem compromissos financeiros, que vão desde as suas próprias sedes e outros encargos. Por essa razão, o Sporting não tem recursos financeiros para subsidiar aqueles encargos, mas tem capacidade limitada de interferir no espirito desportivo da associação. Os núcleos devem cingir-se a determinadas atividades agregadoras socialmente dos sportinguistas na área da sua influência e cooperar com o Sporting em benefícios para todos, sejam eles associados do Núcleo ou não. Ao invés um núcleo que se torna numa associação desportiva, ou seja que desenvolve uma atividade desportiva competitiva própria deve tornar-se em delegação leonina. Não faz sentido, a existência de Núcleos Leoninos com atividade desportiva competitiva e que eventualmente venham a defrontar equipas do Sporting como já ocorreu, tal desvirtuamento só se deve à vaidade dos homens que dirigem os núcleos e por essa via criar mecanismos de afirmação social e / ou receberem subsídios do poder politico autárquico ou ainda vislumbrarem uma oportunidade de intervenção politica para através de obra desenvolvida no núcleo. Voltemos à doutrina que defendemos sobre o papel dos núcleos sportinguistas, torna-se grave em qualquer período que os núcleos tomem uma qualquer posição em período eleitoral expressando o apoio a um candidato em detrimento de outro. Mais grave ainda um núcleo ou um grupo de núcleos decidirem expressarem condenações para um qualquer associado do Sporting, porque devem ter um tratamento equidistante em certas matérias. Preocupa-nos que os núcleos ao invés de criticarem fatos e atos ocorridos pelos nossos adversários desportivos, expressem opiniões para com associados que são tão livres de se expressarem como os dirigentes dos núcleos e estes têm autonomia institucional. Ou será que os seus dirigentes não tendo coragem individual escondem-se atrás da instituição que representam, sem se calhar terem levado a decisão ao órgão próprio do núcleo. Tal como acontece noutras instituições, os dirigentes dos núcleos não devem eternizarem-se nos cargos, fazendo dessa atividade a sua profissão.

quarta-feira, 6 de março de 2019

(DES) UNIR SPORTING ?

Esta crónica deveria ter sido publicada há uma semana no novo site Tribuna Leonina, como deduzo que terá havido censura na sua publicação tomo a iniciativa em publicar diretamente neste espaço da minha total responsabilidade. Há slogans de campanha eleitoral que soam bonito e até podem ser agregadores das multidões, mas o pior é quando “o chefe” do grupo é um lobo mau em pele de cordeiro. Como estamos próximos do Carnaval a máscara vai caindo e mostrando as fragilidades da mensagem anterior. Para unir uma massa associativa, além dos resultados é necessário ser responsável e verdadeiro líder de uma estratégia, porque os táticos morrem a curto prazo por não terem conteúdo. Não temos problemas em transmitir o pensamento na divergência porque acreditamos construir sempre a partir daquela a convergência de práticas boas no caminho dos sucessos. Falar verdade e transmitir fatos e atos como se fossem transparentes na gestão, é preciso ter maturidade e responsabilidade institucional, porque nem sempre fazer uma radiografia do passado é bom presságio. Até porque, há dados que já eram do conhecimento de alguns que possuem alternativas de gestão. Entendemos que a conferência de imprensa do Conselho Diretivo na semana passada pouco ou nada trouxe do que era do nosso conhecimento e fazê-lo neste momento negativo desportivo, é desviar as atenções e procurar criar um obstáculo (inimigo) para justificar o insucesso de decisões assumidas. Não podemos esquecer que a máquina montada pela Comissão de Gestão foi para proteger interesses instalados com pessoas que pertenceram ao Conselho Diretivo anterior. É o momento de deixarmos de táticas ao sabor do vento e assumir uma união com estratégia. Sabemos que estamos a pedir o impossível a alguém que durante anos não foi claro nem transparente enquanto funcionário do clube e agora a liderar tem dificuldade em fazer separações dos compadrios em que viveu. Se há matéria conclusiva de crimes cometidos entregue-se os dados às instâncias devidas internas e do Estado, não é necessário andar a fazer propaganda com conclusões preparatórias. Assuma-se com hombridade que não conseguiremos êxitos desportivos, nomeadamente no futebol por um período de X anos, por ser necessário estabelecer equilíbrios de gestão e adequar o clube de determinadas infraestruturas, agora hipotecar de forma dramática os próximos anos para atender a questões de curto prazo é prosseguirmos a politica errada de gestão. Deste modo falamos claros, honestos e transparentes na unidade sportinguista, porque acreditamos num objetivo futuro com racionalidade na emoção.