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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

CORRIDA SPORTING 2013

ALCAXETE 13NOV29

PENSAMENTOS LIVRES – DESPORTIVOS Desde o meu último contributo nesta coluna ocorreram as eleições autárquicas, nada se alterou de substancial no quadro executivo em Alcochete. No entanto, foi confrangedor a ausência de debate eleitoral e escassez de ideias programáticas apresentadas, nomeadamente na área desportiva. Alcochete continua a ter condições excelentes para a atividade física, lazer e desportiva fatores que em muito podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população trabalhadora no médio e longo prazo, mas os índices de eventos e praticantes é dos mais baixos na área metropolitana de Lisboa. Ao longo dos vários anos temos apresentado contributos que não exigem subsídios estatais mas muita criatividade de quem os promove em parcerias de serviços com vários agentes, ao invés persegue-se o culto da dependência e compra do voto pela troca do subsídio. Se cada um dos cidadãos residente em Alcochete fizesse um pouco mais pelo coletivo estaríamos muito melhor individualmente, esta receita replicada pelo país, estaríamos quase no paraíso em Portugal. Vivemos de ilusões, como o êxito da seleção de futebol que no limite qualificou-se para a fase final do Brasil, mas o coletivo pouco trabalhou, mas ressaltou uma estrela que se empenhou pelo todo e catapultou o êxito de toda uma nação. É urgente repensar o número de coletividades desportivas e lazer que simulam atividades no concelho e aglutinar esforços para concentrar qualidade e quantidade de praticantes em todas as idades e género. Acredito que atual Presidente da Câmara que já não poderá ser reeleito possa ter uma visão de futuro deixando para trás a perspetiva redutora de um mandato.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

ALCACHETE 13AGO29

Aproximam-se as eleições autárquicas locais. Vivemos, no país, um largo período de depressão generalizada havendo uma vasta população que tem ficado à espera que os outros resolvam os problemas de si próprios. Há anos que escrevo neste espaço sobre pensamentos desportivos e manter-me-ei fiel para com os poucos que me leem, mas em especial para com os vastíssimos que pontualmente fazem sugestões temáticas. Nestas próximas semanas a população alcochetana e os amantes do desporto em geral devem estar atentos ao que será transmitido pelos candidatos autárquicos e em geral o que será escrito nos programas eleitorais no âmbito do desporto. Alcochete é um concelho que tem uma elevada área de espaços desportivos e outros ambientais por rentabilizar e dinamizar. Temos uma frente ribeirinha enorme, faltando atividades que apelem à participação da juventude para educar e formar cidadãos mais fortes e robustos com saúde. Olha-se em demasia para os custos necessários para a saúde descurando-se o investimento que deveria ser feito nas medidas preventivas. Seria interessante encontrar nos programas eleitorais, contributos de políticas desportivas que mobilizem a população para a prática da atividade física em detrimento das políticas que têm ocorrido nos últimos anos que visam a compra de votos pela doação de subsídios desgarrados às coletividades. Aqueles contribuem para o endividamento. A carta desportiva concelhia está totalmente desajustada à vontade da população, porque esta tem que ser cativada para as boas práticas. Não nos esqueçamos que temos uma elevada percentagem de residentes que só param por Alcochete ao fim de semana. Não havendo espaço para desenvolver inúmeros contributos para novas políticas desportivas concelhias, bastaria ir à cidade de Cascais e verificar como durante o período verão os jovens são aproveitados também em atividades lúdicas e físicas e desportivas.

domingo, 30 de junho de 2013

JORNAL ALCAXETE 13JUN27



PENSAMENTOS LIVRES – DESPORTIVOS

A crise económica – financeira está a trazer consequências drásticas à generalidade do desporto, será dramático para as instituições que há anos vinham a ser geridas de forma danosa.
Esta semana haverá um debate sério sobre o futuro do Sporting Clube de Portugal. Chegou o momento de verdade e transparência.
Os associados serão chamados a decidir em Assembleia-geral sobre matéria que não foi debatida durante a campanha eleitoral.
Aqui temos um embuste eleitoral!
Há uma candidatura vencedora que apostava noutra ilusão e vai levar a votos no local próprio uma solução que vinha a ser preparada pelos anteriores Órgãos Sociais do clube.
A certeza é que nos últimos vinte anos a tal “elite” de gestores destruiu um universo leonino.
Sempre combatemos este desígnio porque estudamos e analisamos há anos desporto de uma forma séria, transparente e profissional.
Alternativas diferentes não há muitas, mas existem.
No início no ano tivemos uma manipulação de fatos e atos para chegados a esta altura ocorressem a criação de novos empregos, nomeadamente no caso do Presidente do Conselho Diretivo.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

AMIGO DELANE VIEIRA

Durante anos e como acompanhante do futebol fui sabendo da existência da figura ímpar naquele meio da personalidade DELANE VIEIRA


Quis o destino que com ele privasse de perto de há 5 anos para cá, depois de uma pessoa sem carater chamada José Carlos Soares o ter induzido em mitos e erros de avaliação dos tempos seguintes, abandonou-o.

Criei pelo Delane um carinho e fui ficando fascinado com a história da sua vida, desde políticos, cavaleiros, empresários, dirigentes desportivos, atletas, treinadores entre muitos outos, todos recorreram aos conselhos mágicos do amigo Delane.

Quando deixou de ser importante para certas pessoas abandonaram-no.

Tinha um feitio difícil! A familia mais chegada que o diga. Poucos sobreviveram às suas atitudes.

A última vez que ouvi a sua voz foi em Janeiro telefonando-me para Luando dizendo que ia ter comigo.

Nestes últimos meses acompanhei muito de perto o seu desaparecimento.

Infelizmente, deixou-nos sem descobrir que alguns em quem confiava o enganaram até ao último dia, mas Deus será justo. Não soube que de outros com quem teve conflitos calaram fundo a sua desolação.

Foi um homem que viveu sempre rodeado de multidões de interessados e numa roda vida viajando pelo Munto, morre só numa clinica de cuidados continuados, mas com dignidade de ser humano.

As palavras faltam-me para expressar neste momento a gratidão de ter conhecido o Delane Vieira.

sábado, 25 de maio de 2013

ALCAXETE 13MAI23

PENSAMENTOS LIVRES – DESPORTIVOS




A época de futebol está no seu final. O título do escalão maior continua a ser entregue ao FCP, este ano com novos contornos nas peripécias para chegar ao troféu.

Não partilho a opinião generalista de que existe maior competitividade no futebol português, apesar de os resultados terem sido de grande incerteza até à última jornada. A razão do meu pensamento é de enorme preocupação, relaciona-se com a falta de sustentabilidade desportiva que tem ocorrido nos clubes / SAD’s.

O resultado está à vista a qualidade dos jogos baixaram consideravelmente, pode-se afirmar que houve um campeonato de 2 equipas separadas das restantes das outras.

Temos uma Liga Profissional de Futebol que é gerida de uma forma que ao invés de fazer progredir o espetáculo desportivo, tem conduzido a situações gravosas que no futuro terão consequências desastrosas.

É comum agora dizer mal dos alemães, mas até no futebol dão cartas na Europa, não só pelo fato da final Liga dos Campeões vir a ser disputada por dois clubes alemães, mas e em especial olhando para os resultados financeiros dos respetivos clubes.

Demonstram solidez económico-financeira. A maioria dos jogos tem lotação quase esgotada, em várias situações os bilhetes são mais baratos que em Portugal.

Pode verificar-se que a violência desportiva praticamente foi banida nas competições desportivas de elite. Os casos conhecidos de corrupção foram exemplarmente punidos e banidos.

Sou daqueles que acredito que dentro dois a três anos a Liga Alemã será a mais apetecível da Europa, não pelas fortunas que se pagam aos atletas e treinadores, mas pelo equilíbrio nos contratos assinados e pelo espetáculo mostrado.

É neste linha pensamento que vejo a contratação Pepe Guardiola, para exportar o futebol e dar uma maior humanização a um futebol que os comentaristas afirmam ser frio e longe da paixão típica latina.

Preocupa-me que em Portugal estamos a mais uma vez adiar a resolução de problemas para projetar a nossa competição de acordo com a qualidade de muitos e bons jogadores que atuam no estrangeiro.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

domingo, 31 de março de 2013

JORNAL ALCAXETE 13MAR21



Quis o destino que estes pensamentos chegassem às mãos dos leitores na véspera das eleições do Sporting Clube de Portugal, apesar disso não iremos abordar o assunto das candidaturas.
Estas eleições do clube ocorrem num momento gravíssimo da instituição em si e da sociedade em que está inserido. Todos sabemos e sentimos as alterações de paradigmas de vida necessários a implementar no quotidiano.
Acreditamos que o Sporting mais uma vez será pioneiro a dar um exemplo de padrão de conduta, que urge implementar na gestão desportiva dos clubes, em especial em Portugal. Esta alteração tem que ser feita de forma consciente por todos os dirigentes, englobando nela os jogadores, técnicos e demais agentes desportivos sejam eles empresários ou não.
Todos temos conhecimento que o futebol é a modalidade mais praticada no mundo e a que movimenta de forma global mais verbas financeiras, no entanto, não no top dos atletas mais remunerados aparecem outros que não os futebolistas.
A Europa tem centrado as atenções do mundo do futebol nas últimas décadas, existem dúvidas se este desequilíbrio não será alterado; por esse fato a UEFA pretende introduzir padrões de controlo financeiro. Não é mais possível continuar a ter uma indústria do futebol que por exemplo em 2011 tinha estes números no continente europeu: por cada 9 euros de custo resultava 8 euros de proveitos.
Se olharmos para o ano de 2007 os prejuízos dos clubes europeus de futebol rondavam os 600 milhões de euros e subiram para o patamar de 1.7 milhões de Euros no final do ano 2011.
Estes números são galácticos!
Se olharmos de forma pormenorizada certos números constamos que existe um grupo não tão residual como se pensa, de clubes europeus que possuem resultados financeiros positivos e são competitivos. Os nossos clubes portugueses estão numa situação deveras dramática em vários parâmetros:
Temos estádios dimensionados para a população que não temos; as nossas instituições desportivas possuem uma deficiente gestão desportiva, salvo raras exceções; nos últimos anos a Federação tem descurado em muito a promoção do futebol ao nível de base, a sua grande preocupação tem sido nos grandes eventos desportivos.
Existem de qualquer modo fatores e apostas positivas que ocorreram. Consideramos que neste momento e atendendo ao período eleitoral leonino, acreditamos que a próxima década vai ser fundamental para mexer no quadro competitivo, desde os distritais aos nacionais.
Se para a sobrevivência e o crescimento do futebol tiverem que ser extintos alguns clubes, que isso aconteça, para que se possa adquirir uma maior transparência. Estamos convictos que alguns dirigentes andam distraídos com a nova Lei das Sociedades Desportivas.
Nota: Que se passa com o Desportivo de Alcochete? Desconheço se os estatutos foram alterados, se tal não ocorreu porque, razão não houve Assembleia-geral em Janeiro?  

domingo, 24 de fevereiro de 2013

BONITAS JOGADAS DE FUTEBOL

ALCAXETE 13FEV21

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

BENFICA JOGA COM AUTOCARRO

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

RECORDAR UMA ENTREVISTA DE JOÃO ROCHA


RECORD - Está preocupado com o Sporting a cerca de quatro meses de eleições?
JOÃO ROCHA - O Sporting está a atravessar a pior crise dos seus 100 anos. Convinha, no entanto, esclarecer, até porque os mais jovens não o sabem, que quando veio a revolução, os clubes passaram por uma crise muito grande, concretamente na altura do PREC. Eram, no fundo 'presas' a tomar de assalto. Criaram-se decretos e portarias à luz dos quais os jogadores se transferiam livremente, bastando uma carta. O Sporting passou essa crise colaborando em algo que era necessário, ou seja, apostando na massificação do desporto em Portugal. Não havia ginásios nem pavilhões e o Sporting começou por ter logo 15 mil atletas, um recorde. Nenhum clube da Europa o conseguia, nem o próprio Barcelona.

RECORD - Que acções foram levadas a cabo?
JOÃO ROCHA - Fizeram-se ginásios, pavilhões e compraram-se terrenos. Dinamizámos o desporto em Portugal. A ginástica foi de Norte a Sul do País com várias equipas. Promovemos as modalidades junto de entidades como os bombeiros, diversos tipos de associações, polícia, escolas, etc. Introduzimos em Portugal as artes marciais e a dinamização junto das instituições referidas foi a mesma.

RECORD - Disse-me que o clube comprou terrenos. Isso quer dizer que o património também cresceu?
JOÃO ROCHA - Começámos a ter um património invejável. Pagámos as dívidas do passado e sempre com dirigentes que nunca ganharam nada. Foram centenas de pessoas a participar neste projecto de servir o Sporting gratuitamente. O clube tem de estar grato a esses dirigentes que pagavam, inclusivamente, hotéis, e passes dos jogadores das modalidades de forma desinteressada. Com tudo isto, o Sporting passou a ter a primazia do desporto em Portugal e a ser a maior força desportiva nacional.

RECORD - Essa força foi consubstanciada em mais títulos do que os concorrentes?
JOÃO ROCHA - De tal forma que nos primeiros 10 anos após a revolução, o Sporting tinha 22 modalidades e ganhou 1.210 títulos nacionais e 52 Taças de Portugal. Conquistámos 8 taças europeias em 7 anos, tínhamos 105 mil sócios e, no futebol, entre campeonatos, Taças e Supertaças, o Sporting conquistou 8 títulos contra 10 do Benfica, 6 do FC Porto e 3 do Boavista. Conseguimos reconquistar o estatuto vivido, por exemplo, no tempo dos cinco violinos. Finalmente, juntando provas nacionais e europeias de alta competição, ganhámos 47 títulos contra 20 do Benfica e 13 do FC Porto, ou seja, mais do que os dois rivais juntos. Acrescente-se que mandámos uma equipa de ciclismo à Volta a França. Nenhuma equipa europeia com futebol o fez por duas vezes como nós. Foi importantíssimo para o país.

RECORD - Hoje em dia o panorama é, de facto, diferente. Como sente o clube?
JOÃO ROCHA - Quando saí, deixei o clube sem dívidas, com passivo zero, jogadores valorizados zero, estádio valorizado zero, tudo a preço zero e nada reavaliado. Além disso, 300 mil metros quadrados de construção aprovada, o que em termos actuais e se o Sporting tivesse sido administrado como deve ser, faziam dele hoje um dos maiores clubes da Europa. Só nesses 300 mil metros quadrados tinha um valor de 120 milhões de contos.

RECORD - Porque é que, na sua opinião, o Sporting não seguiu esse caminho ascendente?
JOÃO ROCHA - Eu saí. Não podia ficar, porque tinha uma doença grave. Nos últimos dois anos, já assistia deitado às reuniões da direcção. Só bebia leite e um médico americano disse-me que eu tinha de decidir entre a morte e o Sporting. Eu queria viver mais alguns anos e saí. Depois, o passivo foi aumentando ao longo dos anos, até que chegou José Roquette com o seu projecto.

RECORD - Um projecto que encheu de esperança todos os sportinguistas...
JOÃO ROCHA - O Projecto Roquette liquidou o Sporting. Ninguém soube o que era o projecto, porque ele não dizia. Sabia-se, apenas, que era uma dezena de sociedades, dirigentes e funcionários superiores a ganhar centenas de milhares de contos. O projecto foi reduzir os sócios de mais de 100 mil para pouco mais de 30 mil, foi acabar com as modalidades amadoras, foi vender património, foram dezenas e dezenas de milhões de contos de prejuízo que não aparecem nos resultados, porque parte deles foram executados pelo Sporting. No caso da SAD deram-se informações falsas aos associados e à própria CMVM para a entrada na bolsa.

RECORD - Comos se explica isso?
JOÃO ROCHA - O que lhe posso dizer é que era tudo tão bom que ele próprio, José Roquette, ia subscrever capital e a primeira coisa que fez quando saiu foi vender todas as acções da SAD que tinha comprado. Isto levou os sócios a perderem quase 14 milhões de contos só na subscrição e nos resultados negativos.

RECORD - Você assistiu a isso sem nenhum tipo de reacção?
JOÃO ROCHA - Antes pelo contrário. Numa assembleia da SAD e para defender os interesses do Sporting, lembrei que ao abrigo do Artº 35, a Sociedade tinha de acabar, mas havia uma possibilidade que era a reavaliação dos jogadores, repondo capital necessário na SAD para esta não ser extinta.

RECORD - Muito objectivamente, na sua opinião, José Roquette é o responsável pelo actual passivo do Sporting?
JOÃO ROCHA - O Projecto Roquette liquidou o Sporting. Disso já não restam dúvidas. Queria gerir o clube ditatorialmente e a primeira coisa que fez foi fechar as portas aos jornalistas nas assembleias gerais. No meu tempo, havia uma bancada só para os jornalistas. Não tínhamos receio de nada.

RECORD - Recordo-lhe que na altura da entrada de José Roquette foi dito por muitos elementos do universo leonino que o clube se encontrava em falência técnica. Lembra-se?
JOÃO ROCHA - Quando José Roquette entrou, o clube estava numa situação caótica, mas ele aceitou um passivo de 4 milhões de contos e, actualmente, ascende a 60 milhões de contos. É uma diferença enorme. Mas esse não é o grande problema. É preciso ter em conta os prejuízos, os quais foram colmatados com a venda de património e a reavaliação de todo o activo, incluindo jogadores. Esses prejuízos não foram contabilizados.

RECORD - Mas o clube também se valorizou patrimonialmente. Concorda?
JOÃO ROCHA - Fez-se a Academia e o estádio, mas nada disso é do Sporting. Mesmo que se venda aquilo que se está a propor vender, ainda vamos continuar a dever o estádio, que é fruto de compromissos com a banca e do contributo de alguns sócios que ajudaram em muitos milhares de contos, comprando lugares cativos.

RECORD - Um projecto totalmente falhado, no seu ponto de vista. Porquê?
JOÃO ROCHA - É muito simples. José Roquette julgava que o Sporting era uma operação tão fácil com a do Totta, em que ele, numa operação ilegal, ganhou 20 milhões de contos sem pagar um tostão de impostos e, ainda por cima, acabou por comprometer aquele que foi recentemente eleito Presidente da República, Cavaco Silva.

RECORD - Uma forte acusação. O que sabe desse processo?
JOÃO ROCHA - Não quero falar nisso neste momento, porque me interessa mais o Sporting.

RECORD - Lembro-me que durante o mandato de José Roquette,você se revoltou com acordos que nunca ficaram esclarecidos, nomeadamente entre o Sporting e o FC Porto. Quer revelar pormenores em relação a isso?
JOÃO ROCHA - Havia um projecto com o FC Porto que era muito prejudicial para o Sporting. Era mesmo inqualificável. Insurgi-me num Conselho Leonino e numa assembleia geral. Era um projecto gravíssimo que só podia sair da cabeça de um indivíduo sem responsabilidades. José Roquette dizia que era um projecto válido, porque era a única maneira de Sporting e FC Porto estarem sempre representados na Liga dos Campeões.

RECORD - Vai concretizar ou continuar a guardar trunfos?
JOÃO ROCHA - Não digo mais nada sobre isso. Foi falado no Conselho Leonino e eu disse ao líder da AG para mandar calar sobre essa informação, que foi longe demais. Disse-lhe ainda que o resumo do acordo com o FC Porto devia ser gravado de tão grave que era, porque talvez fosse necessário que essa gravação viesse a ser pública na defesa dos interesses do Sporting e dos seus sócios. Não vejo o desporto assim. [leia a entrevista completa na edição impressa de Record desta quarta-feira]

Autor: JOÃO PEDRO ABECASIS
Data: Quarta-Feria, 15 Fevereiro de 2006