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segunda-feira, 22 de julho de 2019

ENTREVISTA DE ROGÉRIO JÓIA AO RECORD

Não é muito normal fazê-lo, mas entendemos prestar a devida a homenagem ao Dr.Rogério Jóia pelo trabalho prestado à frente da Autoridade contra o doping, publicando uma entrevista que concedeu. Trata-se de uma entrevista de uma enorme gravidade e se houvesse coragem e vergonha dos visados solicitavam de imediato a abertura de uma investigação a começar pelas responsabilidades do atual Primeiro-Ministro, indo ao Ministro da Educação sem deixar de fora o inábil Secretário de Estado da Juventude e Desporto e passando pelo Comité Olímpico; desportivamente há denominadores comuns para além da questão do lobby é predominância do vermelho.

terça-feira, 2 de julho de 2019

TRIBUNA LEONINA 19JUL01

113 ANOS DO SPORTING Aqueles que amam o Sporting na maioria dos momentos, soltamos emoções a abordar questões que se prendem com a nossa paixão. Há muitos anos, que nos habituamos a analisar também com muito racionalismo tudo que se prende com o universo leonino. Vivemos num Mundo onde o valor monetário tem um papel preponderante para o sucesso da maioria das instituições por muita História de sucesso que possuam, como é o caso do Sporting Clube de Portugal ao serviço do desporto e da sociedade no geral. No passado sempre tivemos líderes de referência e acima de tudo com experiência e sensatez na área desportiva. Após João Rocha as divisões dentro do clube agudizaram-se. Vivemos por dentro o sucesso de Jorge Gonçalves e seu declínio, no seio dos próprios que o tinham levado à presidência, no entanto, a maioria que apoiou o então Presidente com a eleição de Sousa Cintra, mantiveram-se calmos e tranquilos e em inúmeros dos casos apoiaram os corpos diretivos e por isso, houve a intoxicação de sucesso na alteração de paradigma com o denominado projeto Roquette; o qual sempre criticamos por se tratar uma via muito economicista e financeira e com parco pensamento desportivo. Nem os títulos nacionais galvanizaram a unidade no seio do clube e do universo porque faltou sempre um pilar e para uma instituição desta natureza que é a capacidade de liderança. Os anos foram agravando clivagens entre supostas elites da sociedade, onde hoje se constata viviam em muitos castelos de barro, e o universo assim foi caminhando renegando a todo um passado histórico do século passado. As palavras de Visconde de Alvalade adaptaram-se a todas as circunstâncias e o exemplo de Francisco Stromp foi abusivamente evocado por muitos. Nos últimos anos tivemos liderança, podendo discordar dos métodos utilizados, nunca fomos defensores da metodologia seguida. Mas, ao invés do período “gonçalvista” os que patrocinaram os dois últimos presidentes ao poder, destruíram-nos e conduziram outro à cadeira de Presidente e não se afastaram, apesar de serem tão responsáveis como os líderes. Já para não falar no “Pilatos” que assume mais uma vez o lugar de figura número um do clube, nunca é nada com ele, os problemas são dos outros. A História encarregar-se-á de julgar esta figura sinistra dos bastidores leoninas há mais de uma década. No dia de aniversário estamos deveras preocupados com o futuro do nosso clube porque todos os pilares de uma grande instituição não existem: falta liderança, não há capacidade financeira, a estratégia desportiva é errante, o conhecimento e experiência de vida na sociedade é fraco, a cumplicidade com os mandatos anteriores é enorme, a dependência financeira como modo de vida individual é enorme, grassa a mediocridade e falta de hombridade e acima de tudo a divisão entre a massa associativa é um verdadeiro pesadelo. Soluções existem? O futuro a Deus pertence.