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quarta-feira, 4 de novembro de 2020

O BANDIDISMO ANDA À SOLTA NO DIRIGISMO DESPORTIVO

http://plataforma-egov.com/cronicas/o-bandidismo-anda-a-solta-no-dirigismo-desportivo/ Num ano, em que a solidariedade humana e a compreensão entre os cidadãos deveriam prevalecer, seja qual for a sua origem clubística, bastou haver uma abertura no confinamento, para termos conflitos antigos e latentes ressurgirem no tempo errado e sem razão. Entendemos que o país tem os dirigentes desportivos que a sociedade merece. Existem poucos com capacidade aglutinadora e capazes de liderar uma mudança, não só na sua própria bandeira mas acima de tudo na cultura desportiva de forma genérica. Mas, os governantes de conveniência têm muita responsabilidade porque recorrem ao desporto quando dá jeito e votos e relegam para as catacumbas quando por algum motivo têm que apoiar o deporto para salvar instituições ou acima de tudo profissionais da atividade desportiva no seu todo. Os dirigentes do futebol, entretém-se aos insultos, mesmo num começo de época em que há falta de emoção na competição desportiva e há um risco pela sobrevivência de inúmeras instituições desportivas. Não concebemos que a cobardia dos dirigentes num período destes procurem reacender litígios que não tem coragem “face to face”, e recorrem aos meios da comunicação social, ávidos de noticias sanguinárias para os adeptos. Temos consciência que a justiça portuguesa tarda a dignificar o seu símbolo equilibrado. Esteve mal no passado porque não condenou tudo que foi real no famoso “apito dourado” e com as respetivas sanções desportivas, de mesmo modo, não condenam nos tempos atuais a promiscuidade mais escondidas para rezar missas que influenciaram resultados desportivos. Mas, num período pandémico não pensávamos constatar a injustiça do país que é condenar um ato de vandalismo a instalações desportivas como ocorreram em Alcochete, como dizíamos, condenar de forma grave e comparativamente desagravar a morte de um adepto de futebol, só porque o infrator daquela morte tem uma cor clubística maioritária. São decisões desta natureza que conseguimos constatar que há bandidos no desporto e em especial no futebol e precisamos de uma nova ordem social, também nesta atividade. Não somos eternos para estarmos vivos e daqui a cinquenta anos se descobrir os poderes obscuros dos bastidores, por isto sim, alguns dirigentes ainda estagiários na função deveriam erguer a sua voz para denunciar. Talvez, não possam porque enquanto cidadãos e em especial na sua carreira profissional também têm algo esconder. Tenhamos esperança que a na era pós-covid devido às fragilidades associativas, todos sejamos chamados a banir do desporto e em especial do futebol bandidos que proliferam na arte desportiva.

quinta-feira, 28 de maio de 2020

CITANDO CÂNDIDO FERREIRA

Todos somos Sporting! Mais um título tão mais “populista”, sobretudo se usado por um adepto confesso de outro clube. A verdade é que, por inexplicável razão, uns dizem que por bom e outros por mau gosto, em minha casa até os gatos – Taliscas, Mantorras e Rafas - são do Benfica. E mesmo alargando muito a família, até parece feitiço. Só há um primo que não bate a bola como nós. Mas esse foi afastado do nosso convívio por “mudar de clube” conforme as suas conveniências. Certamente se sentaria à nossa mesa, como igual, se fosse coerente nas suas opções clubísticas e também cívicas. Vem este “preparo” à custa de mais um incidente judicial ocorrido nos últimos dias, ao caso mesmo junto ao centro da “princesa” Cascais, muito próximo do local onde nesse momento placidamente jantava o Presidente da República. Assalto violento, e à mão armada, a um estabelecimento comercial, que muito provavelmente até foi detetado pelos agentes da Segurança do primeiro responsável pelo funcionamento das nossas Instituições. Crime aparatoso e muito bem documentado, gerador de alarme social e que foi da inteira responsabilidade de uma “tribo” de jovens, aparentemente sem conotações racistas. Há milhares de anos que os Estados se formaram por razões de segurança, uma preocupação muito anterior à educação e saúde. Depois de tantos e tão recentes incêndios em automóveis e ataques nunca vistos a escolas públicas, repartições, hospitais, quartéis de bombeiros e até esquadras de polícia, por parte de grupos organizados, este deplorável episódio é mais uma clara demonstração de como o Estado Português se demitiu de cumprir a primeira das suas obrigações. Insisto, a obrigação de defender a vida das pessoas e a segurança dos seus bens. Neste crime, na aparência motivado apenas pela “adrenalina da delinquência” e pela inconsciência da impunidade, acabaria em “águas de bacalhau”, por ora encerrado com a aplicação de medidas preventivas mínimas de coação, previstas na lei. E só três cidadãos, entre as dezenas de envolvidos, foram incomodados. Uma decisão judicial controversa, e consequente ação policial ineficaz, tremendamente mais leve do que aquela que foi aplicada aos membros da claque do Sporting, em situação análoga. Estes, afinal, adeptos do futebol acusados de terrorismo e que até teriam “atenuantes”: uma paixão clubística exacerbada pelas frustrações, velhos diferendos entre partes, uma situação que despoletou inesperadamente em asneira e, sobretudo, um crime em que ninguém resistiu e nenhum agente da autoridade saiu ferido. Com o título “Todos somos Sporting!”, que lição pretendo retirar? Que os delinquentes do Sporting merecem o perdão dos seus crimes? Nada disso! Simplesmente que se há moralidade, “come” tudo pela mesma colher, que a Justiça não pode olhar a credos religiosos, etnias, clubes desportivos ou classe social. Tenho a certeza que 99% dos portugueses, sobretudo os adeptos do Sporting que só têm razões para se sentirem ainda mais enxovalhados, partilham desta minha opinião. Fica, contudo, em todos nós portugueses, uma amarga dúvida que urge esclarecer: Como acreditar na autoridade do Estado, e no normal funcionamento da Justiça e das nossas Instituições, quando até o Supremo Magistrado da Nação, sem ninguém ter tirado as devidas consequências, se viu envolvido em tão mediático incidente? Vai mais uma “selfie”?

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

HISTÓRIA 65

HISTÓRIA 65. Um Núcleo Sportinguista com 25 anos de existência merece um enorme respeito, este reconhecimento tive oportunidade de testemunhar na entrega de Medalha de Honra ao Núcleo Sportinguista de Viana do Alentejo por parte da Câmara Municipal de Viana do Alentejo. Os núcleos são um ativo do universo leonino no entanto há responsáveis do Sporting que ainda não entenderam que o direito autónomo destas agremiações também tem que ser respeitado. Obrigado ao grande sportinguista Martinho Miguel Ramos pelo convite endereçado.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

HISTÓRIA 64

HISTÓRIA 64. Numa época de cariz solidário e fraterno, e vivendo numa sociedade que é relevante dar o devido valor aos mais carenciados, aos mais frágeis, aos mais idosos e que trabalharam e contribuiram para o Mundo que vivemos, onde há condições muito melhores que séculos; lanço um apelo para que olhemos para instituições de natureza solidária e com obra feita. Neste caso em particular para os Leões de Portugal, ao qual os sportinguistas em geral deveriam estar mais atentos. Saibamos em 2020, dispensar todos um pequeno apoio e acredito que a obra dos Leões de Portugal chega a outras latitudes e longitudes.

HISTÓRIA 63

HISTÓRIA 63. Hoje recordo o Núcleo Sportinguista de Luanda, porque é da cidade que nasci e amo, tendo sido um dos fundadores deste Núcleo o mesmo aconteceu com cerca de uma dezena