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domingo, 4 de setembro de 2011

JORNAL ALCAXETE 11AGO11

A época futebolística começa esta semana. Há um ano escrevíamos neste espaço que os campeonatos iriam iniciar-se de forma irregular face à suspensão do Estatuto de Utilidade Pública Desportiva. O tempo que se seguiu deu-nos razão, porque todos os agentes desportivos compreenderam que tinham de adaptar os Estatutos da Federação Portuguesa de Futebol à Lei vigente.
Entretanto ocorreram eleições legislativas que tiveram como consequência a escolha de um novo Secretário de Estado para o Desporto, o Dr. Alexandre Mestre. Unem-nos diversos laços de cordialidade e companheirismo, mas seremos justos referir que depositamos inúmeras esperanças, que neste seu mandato o desporto nacional dê um salto qualitativo, porque é dos poucos e profundos conhecedores do desporto em profundidade.
Nesta época vamos acompanhar as movimentações pré-eleitorais até Dezembro. No nosso ponto de vista, o futebol nacional e regional precisa de caras novas e mentalidades novas, adequadas à interpretação moderna do jogo. Para além, disso a harmonia que ocorrerá entre o futebol profissional e não profissional implica responsabilidades diferentes do passado.
Os regulamentos não podem ser muito antagónicos entre as várias competições. O que não quer dizer que a tipificação das sanções não sejam diferentes atendendo às capacidades e competências desportivas dos diferentes intervenientes.
Consideramos que o novo líder da FPF deve ter um estatuto independente e longe dos últimos protagonismos no futebol. Para além disso deve ter uma competência oriunda do mundo desportivo. A Federação tem que ter um papel dinâmico e interventivo na reformulação do futebol nacional.
No que respeita à competição desportiva mais mediática, aquela que apaixona as multidões e provoca as emoções, façamos votos de que seja competitiva e de nível superior. Pelas aquisições que os clubes fizeram assim se prevê. O FCP começou a época, como acabou a anterior: ganhando!
A pré-temporada do Sporting e Benfica foram ligeiramente diferentes. O primeiro começou com toda a garra e os últimos jogos deixaram no ar uma preocupação acrescida. No entanto, esta época o novo comando técnico tem a competência suficiente para encontrar as soluções adequadas.
Para as bandas da Luz não há oportunidade para não ganhar. O técnico já não tem estado de graça. Apesar das novas aquisições o espaço e a tolerância para o insucesso são nulos.
Pelo Norte está um clube que não vai, nem pode repetir os êxitos da época passada, mas vão ter paciência para os inêxitos do novo técnico.
Por Alvalade vive-se um momento misto de esperança e acreditar no título este ano, mas por outro lado a disponibilidade total para que o trabalho seja eficaz e compreensivo nos erros que surjam, acreditando que se não for este ano será no ano seguinte.
Em relação aos restantes competidores e intervenientes na longa maratona da época desportiva, é desejável que todos se apresentem com mais e melhores índices de qualidade competitiva. Certamente mais espectadores iriam aos estádios. Uma palavra final ao Vitória do Setúbal que consiga ultrapassar rapidamente muitos dos seus problemas estruturais para que desportivamente evolua.

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