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quinta-feira, 21 de abril de 2022

SÉRGIO ABRANTES MENDES

Na madrugada de 21 de Abril fui surpreendido com a noticia do falecimento de Sérgio Abrantes Mendes. Quando desaparece alguém que em vida temos sempre algum de comum e de condicionamento, fazemos sempre elogios e atos de arrependimento por tempos perdidos e não termos conversado mais vezes. Conheci de perto o Sérgio Abrantes Mendes, há trinta anos. Tivemos momentos de grande responsabilidade e acompanhei mais o seu percurso, do que inverso. Aprendi muito com ele e sempre pela sua forma livre, como desempenhou o papel de candidato eleitoral; sem conseguir fazer aquele papel porque a sua integridade nunca permitiu ser uma personalidade de plástico. Sim, houve momentos em que confiamos muito um no outro e fui leal em todos os momentos que estivemos tivemos do mesmo lado da barreira. Não, renego as nossas divergências, infelizmente, nos últimos anos e por motivos da vida de cada um não voltamos a almoçar e a vibrar. Quando se fala que os juízes não devem ser dirigentes desportivos, não era o caso do Sérgio, porque o seu sentido de justiça e a sua liberdade permitia distanciamento de pressões. Mas, a paíxão comum do Sporting fez-nos sonhar em momentos errados e alguns dos ditos amigos, afastaram-se quando os resultados não foram o que esperavam. Atravessamos situações dificeis e só me resta dizer: Sérgio até sempre!

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