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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

VENDAVAL NORTENHO CONTIUOU EM ALVALADE E O TERRAMATO DEU-SE


(no âmbito de uma actividade académica fiz a crónica do Sporting- Guimarães)


Esta noite, no Estádio de Alvalade realizou-se o ultimo jogo da jornada 10 do campeonato. Sporting e Vitória de Guimarães tinham objectivo idêntico: ganhar e igualar o Benfica no segundo posto. Ao intervalo, a equipa anfitriã estava próxima do objectivo.
O Sporting cumprindo as orientações do seu técnico, Paulo Sérgio, iniciou o jogo com muitos jogadores a ocuparem a zona do meio campo. Desta situação, a linha ofensiva leonina saiu beneficiada tendo rematado por doze vezes dos quais cinco directamente à baliza e marcaram dois golos; ao invés o Vitória apenas usufruiu de metade dos remates.
Com naturalidade o Sporting marcou o 1º golo aos quinze minutos por intermédio de Helder Postiga, tendo a jogada, sido iniciada num passe milimétrico de André Santos a solicitar a desmarcação de Valdés o qual foi à linha de baliza executar um cruzamento para entrada do ponta de lança leonino. O mesmo Helder Postiga numa iniciativa individual rematou à baliza de Nilson, com a defesa ocorrida, o Sporting beneficiou de um pontapé de canto. Da marcação do pontapé, feita por Vukcevik, com felicidade foi directamente para a baliza de Nilson, A equipa de arbitragem considerou que a bola tinha entrado, tendo sido possível ver nas imagens que tal não aconteceu, além disso na conferência de imprensa o técnico do Sporting, Paulo Sérgio, assumiu que a sua equipa beneficiou desse erro da arbitragem.
Aos trinta minutos o Sporting ganhava com facilidade e naturalidade por dois a zero. Manuel Machado a terminar mandou aquecer João Alves, que rendeu Toscano no reatamento.
Na etapa complementar do jogo o caudal ofensivo do Sporting acabou, só quase que deu Vitória de Guimarães. A debilidade que tinha tido no meio campo foi colmatada com a primeira substituição e a perigo ofensivo vimaranense aumentou com entrada aos 56 minutos de Rui Miguel e Targino para o lugares de Maranhão e Edson, respectivamente.
Se dinâmica do Vitória já era superior ainda teve a ajuda com a expulsão de Manciche aos 72 minutos, num acto de falta de maturidade como foi reconhecido pelo seu técnico. Num espaço de quinze o Vitória marcou três golos por Targino aos 77 e 79 a um minuto do fim Bruno Teles fechou o resultado.
Na conferência de imprensa ambos os técnicos reconheceram que o momento fulcral do jogo tornou-se a expulsão de Maniche. Realce-se que antes deste lance já alguns adeptos vinham manifestando desagrado pela exibição do jogador.
Paulo Sérgio ainda utilizou Zapater no lugar de Valdez e a terminar (já com 2-3) retirou André Santos para entrar Carlos Saleiro.
A vitória da equipa de Guimarães assenta no mérito e capacidade de alteração do figurino de jogo na segunda parte e com a maior frescura física dos seus jogadores na etapa complementar.
A equipa de arbitragem (Elmano Santo foi substituído por lesão aos 16 minutos por André Gralha) realizou um trabalho positivo tendo ficado manchada pela validação do segundo golo do Sporting, sendo as responsabilidades do auxiliar, Nelson Moniz.
Foram ainda exibidos cartões amarelos a Nilson por protesto no momento do segundo golo do Sporting e ainda João Paulo por entrada à margem da Lei de Jogo. Na segunda parte viram cartão amarelo: aos 82 minutos (Carriço e João Pereira por protestos), aos 85 minutos (Helder Postiga também por protestos) e aos 87 minutos a Ricardo (por carga perigosa).
Com este resultado e com a reacção dos associados no final da partida o ambiente em Alvalade está difícil para com Paulo Sérgio apesar do técnico considerar que tem condições para continuar o seu trabalho até ao final da época.

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