sexta-feira, 21 de novembro de 2025
PENSAMENTOS ABERTOS E LIVRES - 4 (CITANDO JORGE TORRES)
𝗖𝗿𝗶𝘀𝘁𝗶𝗮𝗻𝗼 𝗥𝗼𝗻𝗮𝗹𝗱𝗼 𝗻𝗮 𝗦𝗮𝗹𝗮 𝗢𝘃𝗮𝗹… 𝗲 𝗮 𝗘𝘀𝗾𝘂𝗲𝗿𝗱𝗮 𝗻𝗮 𝗦𝗮𝗹𝗮 𝗱𝗲 𝗣𝗮̂𝗻𝗶𝗰𝗼
𝗛𝗼𝗷𝗲 𝗮𝗰𝗼𝗿𝗱𝗲𝗶 𝗲, 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝗾𝘂𝗲𝗺 𝗮𝗯𝗿𝗲 𝗮 𝗽𝗼𝗿𝘁𝗮 𝗱𝗲 𝗰𝗮𝘀𝗮 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝘃𝗲𝗿 𝗼 𝘁𝗲𝗺𝗽𝗼, 𝗳𝘂𝗶 𝘃𝗲𝗿 𝗮𝘀 𝗺𝗮𝗻𝗰𝗵𝗲𝘁𝗲𝘀. 𝗥𝗲𝘀𝘂𝗹𝘁𝗮𝗱𝗼? 𝗧𝗲𝗺𝗽𝗲𝘀𝘁𝗮𝗱𝗲 𝘃𝗲𝗿𝗺𝗲𝗹𝗵𝗮. A esquerda estava em pleno ataque epiléptico porque Cristiano Ronaldo — preparem-se — 𝗳𝗼𝗶 𝗰𝗼𝗻𝘃𝗶𝗱𝗮𝗱𝗼 𝗽𝗼𝗿 Donald J. Trump. Trágico, eu sei. O país quase parou. As rendas altas, a saúde a colapsar, a imigração descontrolada… tudo isso desapareceu. O verdadeiro problema nacional era… Ronaldo ter ido à Casa Branca.
É preciso respirar fundo.
A esquerda portuguesa vive com uma sensibilidade tão delicada que até um aperto de mão dá alergia ideológica.
Mais engraçado ainda é o argumento:
“𝗙𝗼𝗶 𝗶𝗺𝗽𝗿𝘂𝗱𝗲𝗻𝘁𝗲! 𝗩𝗮𝗶 𝗮𝗿𝗿𝘂𝗶𝗻𝗮𝗿 𝗮 𝗶𝗺𝗮𝗴𝗲𝗺!”
Claro. Porque Ronaldo, com 20 anos de carreira, centenas de golos, dezenas de títulos e 900 milhões de seguidores, depende desesperadamente da opinião de meia dúzia de cronistas frustrados que não conseguem nem gerir a própria vida quanto mais entender o sucesso alheio.
O problema deles não é o Trump.
O problema deles é 𝗼 𝘀𝘂𝗰𝗲𝘀𝘀𝗼 — esse monstro terrível que aparece várias vezes por ano e lhes lembra que meritocracia existe.
Cristiano Ronaldo é um português que chegou ao topo do mundo sem precisar de cunhas partidárias, sem comités de comissários, sem quotas inventadas. Pior: 𝗲́ 𝘂𝗺 𝗺𝗶𝗹𝗶𝗼𝗻𝗮́𝗿𝗶𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗻𝗮̃𝗼 𝗽𝗲𝗱𝗲 𝗱𝗲𝘀𝗰𝘂𝗹𝗽𝗮 𝗽𝗼𝗿 𝗼 𝘀𝗲𝗿. Isto para a esquerda é quase um pecado mortal. Falta só organizarem uma procissão de velas a pedir perdão ao Marx.
E depois há Trump. Um presidente que não se rende ao politicamente correto. Que horror! Imaginem, um líder que não pede autorização à esquerda para existir. É evidente que causa urticária.
𝗔 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗲:
Se Ronaldo tivesse ido almoçar com Lula, Maduro ou Kim Jong-Un, hoje tínhamos capas com palavras como “diálogo”, “ponte diplomática” e “momento histórico”. Assim foi com Trump, então virou “vergonha”, “escândalo”, “indignação” e mais uns quantos desmaios dramáticos.
É o costume:
– Quando é esquerda, é virtude.
– Quando não é, é crime.
– Quando é Ronaldo, aí então é heresia agravada.
Mas no meio desta ópera cómica, há uma verdade que nem eles conseguem esconder:
𝗖𝗿𝗶𝘀𝘁𝗶𝗮𝗻𝗼 𝗥𝗼𝗻𝗮𝗹𝗱𝗼 𝗹𝗲𝘃𝗮 𝗣𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝗮𝗹 𝗼𝗻𝗱𝗲 𝗮 𝗲𝘀𝗾𝘂𝗲𝗿𝗱𝗮 𝗻𝘂𝗻𝗰𝗮 𝗰𝗼𝗻𝘀𝗲𝗴𝘂𝗶𝘂 𝗰𝗵𝗲𝗴𝗮𝗿 — 𝗮𝗼 𝗿𝗲𝘀𝗽𝗲𝗶𝘁𝗼 𝗺𝘂𝗻𝗱𝗶𝗮𝗹.
𝗘 𝗮 𝗲𝘀𝗾𝘂𝗲𝗿𝗱𝗮 𝗹𝗲𝘃𝗮 𝗣𝗼𝗿𝘁𝘂𝗴𝗮𝗹 𝗼𝗻𝗱𝗲 𝗥𝗼𝗻𝗮𝗹𝗱𝗼 𝗻𝘂𝗻𝗰𝗮 𝗲𝘀𝘁𝗲𝘃𝗲 — 𝗮𝗼 𝗿𝗶𝗱𝗶́𝗰𝘂𝗹𝗼 𝗶𝗻𝘁𝗲𝗿𝗻𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹.
Parabéns Ronaldo.
E força à esquerda, que a continuar assim ainda esgotam o stock nacional de Rennies.
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