quinta-feira, 26 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
ALCAXETE 12ABR19
Confesso que nos últimos tive dúvidas do que haveria de tratar
nesta já habitual crónica. Depois de algumas ponderações e no momento adequado
surge este comunicado no site do Sporting: “Reunido o Conselho Diretivo do
Sporting Clube de Portugal, e após ouvir o vice-presidente Paulo Pereira
Cristóvão, foi decidido que este deva reassumir as suas funções a partir da
presente data, tendo sido retirado o pedido de suspensão de mandato.
O Conselho Diretivo
apela à união de todos os sportinguistas e ao apoio nos próximos desafios do
Clube”.
Para mim nunca está ou
esteve em causa a unidade sportinguista, mesmo quando tenho divergências
estratégicas de gestão desportiva. O passado recente deu-me razão. Desejo muito
que desta vez o futuro não reserve um facto de surpresa desagradável. É
confrangedor existirem normas e estatutos que não sejam amplamente cumpridos.
Vou acreditar que a
decisão tomada foi a que melhor serve os interesses da instituição. O que não é
compreensível foram as hesitações num longo período. Isto não impede de afirmar
que a atitude mais digna nestas circunstâncias seria assumir o pedido de
demissão e como o futuro a Deus pertence, quem sabe se o dirigente visado não
regressaria em força depois de tudo cabalmente explicado e investigado; como
tal não se verificou, temo que as consequências sejam de natureza diferente.
Entendo que a partir
deste momento é de todo conveniente ter a paciência de chinês e que a justiça
atue.
As próximas semanas são relevantes para o Sporting Clube de
Portugal, estão em causa êxitos desportivos relevantes no : futebol, futsal e
andebol; mas mais importante do que tudo trata-se da sobrevivência financeira
do universo sportinguista. Não poderei neste momento revelar conteúdos de
assuntos abordados em sede de Conselho Leonino, mas não posso ficar calado para
com promessas não cumpridas no final do primeiro do terço do mandato.
Os sócios do Sporting deveriam participar massivamente na
Assembleia-geral, ouvindo, intervindo e votando de acordo com as suas
convicções acreditando no futuro a mais curto prazo. Se no curto prazo não
ocorrerem alterações significativas na estratégia desportiva o clube irá ficar
arredado dos títulos por muitos anos.
O que está em causa é autorizar a venda maioritária do
capital da SAD a investidores estrangeiros (não há portugueses com tal
capacidade). Ainda hoje o denominado “projeto Roquete” é uma miragem que
agravou em muito a situação financeira do clube e desbaratou o património em
diferentes vetores de responsabilização.
Há anos que sou coerente com os meus pensamentos
estratégicos e ainda está para surgir o momento em que possa dizer acredito no
trabalho que estão a fazer.
Uma palavra breve final ao
campeonato da I Liga. Urge alterar o modelo organizativo e competitivo estou
convicto que se tal não ocorrer muitos clubes vão fechar portas em Portugal.
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